Mar de 7 cores ou seria de 50? Só sabemos que foi o mar mais lindo que já vimos na vida. E a imensidão azul já mostrar o ar da sua graça assim que o avião vai pousando no aeroporto internacional Gustavo Rojas Pinilla.
SOBRE SAN ANDRÉS
Localizado no mar do Caribe, o arquipélago de San Andrés e Providência se tornou um dos destinos mais procurados pelos brasileiros devido aos seus preços acessíveis bem diferente de Punta Cana e Aruba. Enfim, como já diz o ditado: o Caribe que você pode pagar. Sem falar no clima, na maioria com poucas chuvas e quente, e a receptividade do povo colombiano.
San Andrés é a maior ilha do arquipélago, que conta ainda com Providencia e Santa Catalina, com 27 km² e tem a forma de um cavalo-marinho. Possui temperatura entre 26º e 29º e fica pertinho da Nicarágua.
Colonizada pelos ingleses e por sua localização estratégica, a ilha foi abrigo de piratas, sendo o mais famoso Henry Morgan.
QUANDO IR
Primeiro não fique preocupado se você só pode visitar a ilha em um determinado período, pois as altas temperaturas podem ser apresentadas o ano inteiro. De qualquer forma, os meses são divididos em duas fases:
Temporada de Chuva: a primeira vai de abril e junho, e a segunda de setembro a novembro.
Temporada de Seca: entre novembro a março e outra de julho a agosto.
Nós, por exemplo, fomos em agosto. Logo, na temporada seca. Mas, mesmo assim pegamos algumas pancadas de chuva, mas nada que atrapalhasse a viagem e os passeios, pois a chuva durava no máximo meia hora e depois abria aquele solzão maravilhoso. 😉
Já em relação aos furacões caribenhos que acontecem de 1º de junho a 30 de novembro, a ilha está fora da rota. Ela pode ser afetada indiretamente com chuvas e interdições das praias. Mas, isso é bem raro de acontecer. De qualquer maneira, tente agendar sua viagem fora desse período para que possa ficar de cabeça mais tranquila.
COMO IR
É possível chegar a San Andrés através de 3 companhias aéreas que são: Avianca, via conexão em Bogotá, LAN, com conexão em Lima e Copa, essa com conexão no Panamá.
O nosso voo, por exemplo, foi pela Avianca com conexão em Bogotá. Como decidimos fazer um stopoover de 3 dias em Bogotá não tivemos que nos preocupar com o embarque para San Andrés.
Veja aqui nosso roteiro completo de 3 dias em Bogotá.
Mas, se o seu voo só tiver uma conexão curta por Bogotá, recomendamos que sejam ágeis, pois as filas da imigração podem demorar e ninguém aqui quer perder o voo, né? 😉
Em relação aos preços, há muitas promoções. Nós pagamos nas 02 passagens cerca de R$ 3 mil.
DOCUMENTOS IMPORTANTES
Para ir para San Andrés é bem tranquilo e brasileiros não precisam de visto. Além disso, não é preciso ter passaporte para visitar a ilha. É possível embarcar só com o RG.
Outro documento super importante para entrar em San Andrés é o Certificado Internacional de Vacinação com o devido comprovante de vacinação da febre amarela. Sem ele não é possível embarcar! Fique atento!
Além disso, para embarcar para San Andrés é preciso também pagar a tarjeta de turismo, ou seja, uma taxa ambiental que custa cerca de 105 mil pesos por pessoa. A tarjeta é paga em um guichê específico da sua companhia aérea.
Tem que guardar o comprovante da taxa paga até o final da sua viagem, pois ela será exigida no momento da sua chegada e saída em San Andrés e também caso você vá à San Andrés.
ONDE SE HOSPEDAR
San Andrés realmente é um lugar para todos os bolsos que vão desde resorts all inclusive até hostels e Airbnb.
Nós recomendamos ficar próximo ao bairro North End que fica no centro da cidade e onde estão localizadas a maior parte do comércio bem como de onde partem os barcos para os passeios. Enfim, é possível fazer tudo a pé, economizando assim com o deslocamento. 😉
Durante a nossa viagem ficamos em 2 hotéis diferentes: o El Vecino, um pouco mais afastado da praia principal SprattBight e simples, mas super agradável. E no Calypso Beach. Esse ficava na orla de frente para a praia e possuía um pouco mais de luxo, mas o banheiro com cortina de plástico se manteve.rsrsrs
COMO SE DESLOCAR PELA ILHA
Para andar por San Andrés é possível pegar o ônibus. Há algumas linhas, poucas por sinal, que dão a volta à ilha. Apesar de baratos (custam cerca de 2 mil pesos colombianos), eles demoram para passar, não possuem ar-condicionado e a conservação dos carros é bem precária.
O mais comum é alugar uma espécie de carrinho de golfe. Ele é confortável e cabem até quatro pessoas. A desvantagem é que ele anda muito devagar, pois atinge no máximo 20km/h.
As melhores opções são alugar um MULE (uma espécie de carrinho de golfo mais robusto) que possui um motor mais potente que atinge até 60km/h. A desvantagem é o preço da diária que custa a partir de 150.000 COP.
Nós preferimos a quarta opção: aluguel de moto. Um dos motivos foi o preço do aluguel ser um pouco mais barato do que os “carrinhos”, cerca de 70.000 COP, por ser bem mais rápida do que eles e por ser fácil de estacioná-la em qualquer lugar!
ATENÇÃO: Só alugue a moto se você já tiver a carteira e prática, pois o trânsito na ilha é bagunçado e há poucos sinais.

ROTEIRO DIA A DIA
1º DIA
Nós desembarcamos em San Andrés por volta de meio dia. Até passarmos na imigração e pegarmos na mala já era por volta de 13h (o aeroporto é minúsculo e as filas são inevitáveis).
Fomos direto para o nosso hotel deixar as bagagens e tomarmos um banho, pois o sol já estava da moléstia.rsrsrs
Como a cidade para entre 12h e 14h por causa da sesta, principalmente o comércio. Aproveitamos para dar uma volta no centro e beber umas cervejinhas e cubas libres. Depois curtimos o restante do dia na praia de Sprat Bight ou Peatonal. Apesar de ser mais movimentada, a praia com mar azul-turquesa, água transparente e quentinha é um ótimo lugar para dar o start na trip em San Andrés.
2º Dia
No dia seguinte acordamos cedo e fomos para o píer pegar o nosso barco para fazer um passeio duplo: El Acuario + Johnny Cay. Como o passeio dura o dia inteiro, primeiro fomos para El Acuario, um dos lugares mais LINDOS que já visitamos. O nome da ilha já diz tudo! Realmente parece um aquário com piscinas naturais de águas tranquilas e mar de um azul surreal extremamente transparente e com milhares de peixinhos.
El Acuario e seu mar azul de “doer os olhos”

Passamos a manhã fazendo o melhor snorkeling de todos os tempos e aproveitamos também para caminhar até Haneys Cay, uma ilhota charmosinha com coqueiros e um mar que também não fica atrás no quesito beleza.

Perto da hora do almoço foi a hora de pegarmos o nosso barquinho de novo. Agora para Johnny Cay, uma ilhazinha de coral no melhor estilo Lagoa Azul e que fica pertinho da cidade de San Andrés (1,5km). O mar? Também é super azul, mas um pouco mais intenso. O melhor é que a ilha possui além da pequena praia, uma área verde repleta de coqueiros e sombras que convidam para aquela soneca gostosa. O local conta ainda com boa infraestrutura com restaurantes, bares e banheiros.
Dica: se puder, dê a volta a ilha. Com certeza você se encantará com a paisagem e fugirá da muvuca da praia principal
Preço do passeio:20.000 COP por pessoa (Obs: Conseguimos esse valor porque fechamos mais de um passeio com a Oasis Tour)
Taxa para entrar em Johnny Cay: 5.000 COP por pessoa (Obs: todos os turistas têm que pagar uma taxa extra de preservação antes de chegar à ilha)

3º Dia
No terceiro dia aproveitamos o solzão e fizemos o passeio de parasail que é uma espécie de paraquedas puxado por uma lancha e foi simplesmenteS-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L!!!! Achamos super seguro e assim que subimos milhares de metros em cima daquele marzão de sete cores, o medinho e o frio na barriga foram embora. O passeio dura cerca de 20 minutos e o preço é um pouco salgado para a média de San Andrés, mas é indispensável!
Preço do passeio: 150.000 COP por pessoa (Obs: também fechamos com a Oasis Tour)
Confira aqui todas as dicas para o passeio de parasail em San Andrés!
De lá, ainda meio em choque com tanta beleza, alugamos uma moto para fazer a volta à ilha. Nossa primeira parada foi na Praia de Rock Cay que possui uma ilhota de mesmo nome a poucos metros da costa. Nela está um navio encalhado. Conseguimos acessar a praia através de um restaurante.
A praia é bem movimentava, mas com águas também calminhas, quentinhas e, claro, super transparentes. Para quem quer desbravar o local, é possível ir caminhando até a ilha de Rocky Cay com água da cintura para cima. O ideal é fazer essa travessia com papetes, pois o fundo de cascalho pode ser um desafio.

A nossa parada foi em La Piscinita, um local ótimo para mergulho. De longe parece um piscinão, mas está bem longe disso. Com água de um azul intenso e transparente, foi ótimo fazer snorkeling por lá e ver (sério) diversos peixes. No local ainda há um restaurante e banheiros. Nós fomos a tarde e está super tranquilo. Mergulhamos horas por lá! 😉
Preço da entrada: 4.000 COP por pessoa
Depois de nos encantarmos com os peixinhos, pegamos a nossa moto e cinco minutos depois estávamos em West View. Esse é outro ponto que não pode faltar no seu roteiro.
West View é uma espécie de “parque de diversões”, já que possui um tobogã, trampolim e restaurante com comidas típicas. E adivinha? Passamos horas nos divertindo com os mergulhos e “tombos” do tobogã e trampolim.
No local há ainda um passeio chamado Aquanautas, no qual você usa um escafandro – uma espécie de “capacete de astronauta” – e anda pelo fundo do mar. O preço é um pouco salgado (100.000 COP por pessoa).
Como esse foi um passeio que não chamou muito a nossa atenção, resolvemos curtir as outras atrações.
Preço da entrada West View: 5.000 COP por pessoa

4º Dia
Como tínhamos dias de sobra para curtir San Andrés e suas maravilhas com calma e amamos muito o El Acuario, resolvemos ficar um dia inteirinho na ilhota. E foi a melhor coisa que fizemos! Afinal, conseguimos aproveitar algumas partes da ilha quase de forma exclusiva, já que a maioria dos turistas tinham hora para chegar e ir embora devido aos passeios em conjunto com outros lugares.
Preço: 20.000 COP por pessoa

5º Dia
No 5º dia partimos para Providência, uma ilha menorzinha que fica próxima de San Andrés, mas depois de uma semana voltamos e fizemos o passeio de snorkeling pela barreira de corais com o Caribe Extremo.
E sério! Foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Vimos durante 1h30min uma vida marinha abundante com corais, peixes de todos os tamanhos, algas, estrela do mar e até tubarão!!!
A visibilidade do mar de San Andrés é absurda e dá a impressão que você caiu dentro de um aquário. Outro passeio imperdível para fazer! 😉
6º Dia
O nosso último da em San Andrés foi dedicado às piñas coladas e as compras, já que lá há inúmeros Dutty Free e os preços são mais em conta. Mas, é preciso comparar preços e pechinchar sempre para não levar “gato por lebre”. Em relação à perfumes, achamos que no Dutty do aeroporto os preços estavam bem mais em conta. 😉

Oie! Podem me tirar umas dúvidas? Estou montando meu roteiro e adorei o post!
“No 5º dia partimos para Providência, uma ilha menorzinha que fica próxima de San Andrés, mas depois de uma semana voltamos e fizemos o passeio de snorkeling pela barreira de corais com o Caribe Extremo.”
Não entendi a parte que vc fala que voltou uma semana depois… vcs não ficaram lá por 6 dias?
Como foram a Providencia, de barco ou avião?
O outra dúvida é: o dia inteiro que ficaram no El Acuario foi passeio tb? Tem sempre essa opção de ficar lá o dia todo ou foi algo que vcs negociaram?
Obrigada!!
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Oi, obrigada! Sim, ficamos em San Andrés 6 dias. Depois fomos para Providência e retornarmos a San Andrés, pois nosso voo para o Brasil partia de lá… Para ir para Providência nos fomos de avião, mas voltamos de barco, pois não havia mais passagens para a volta…o barco balança muito. Recomendamos sempre pegar o avião. Já sobre o El Acuaria foi passeio sim… narealidade mais o trasnporte para lá, pois ficamos livres na ilha para fazer o que quiséssemos até o retorno. A maioria das agências vende o passeio casado El Acuario + Johnny Cay, mas é super possível fazer apenas uma das ilhas…é só negociar na agência. 😉
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